2ª feira (27) tem negociação com o Santander sobre ACT 2020

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Além da renovação da íntegra do atual acordo, trabalhadores buscam a inserção de novas cláusulas no aditivo à CCT. Será a segunda reunião de negociações sobre o acordo coletivo neste ano.

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander se reúne por videoconferência com o banco na próxima segunda-feira (27) para dar continuidade à negociação sobre o acordo aditivo (Acordos Coletivos de Trabalho – CCT) à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria. A minuta de reivindicações foi entregue ao banco no dia 3 de março.

“Nossas reivindicações partem da manutenção dos direitos previstos no ACT em vigência e buscam a inserção de cláusulas novas, principalmente no sentido de garantia de emprego e do apoio à formação”, explicou o secretário de Assuntos Socioeconômicos e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nas negociações com o banco, Mario Raia. “O banco teve um lucro de R$ 14,550 bilhões em 2019 no Brasil, com crescimento de 17,4% em relação a 2018. Tem totais condições de atender todas as reivindicações”, completou o dirigente, lembrando ainda que o lucro obtido no Brasil representou 28% do lucro global de 2019, que foi de € 8,252 bilhões (com crescimento de 3% no ano).

Novas reivindicações

Além da renovação da íntegra do atual acordo, os trabalhadores buscam a inserção de novas cláusulas no ACT. Entre as novas cláusulas, os representantes dos trabalhadores buscam a inserção de uma cláusula que trata sobre o apoio às bancárias vítimas de violência.

“Em negociação com o Comando Nacional dos Bancários, o banco aceitou criar uma central de atendimento às mulheres vítimas de violência. Nossa reivindicação vai neste sentido”, explicou o dirigente da Contraf-CUT.

Os trabalhadores também reivindicam, entre outras cláusulas, a isenção de tarifa e a redistribuição da bolsa auxílio educação, com inclusão de mais vagas para pós-graduação e MBA.

As reivindicações foram definidas em consulta realizada aos bancários durante os meses de janeiro e fevereiro.

Fonte: ContrafCUT.

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