Mobilização desta sexta-feira será decisiva para barrar a Reforma Trabalhista.
A greve desta sexta-feira, 30, que está mobilizando milhares de trabalhadores em todo o Brasil vai denunciar mais uma vez os riscos que a aprovação das reformas de Temer representam para a classe trabalhadora e para o País. É mentira o discurso do governo de que vai ter geração de emprego. O que vai ter é o bico institucionalizado, o fim do emprego formal, que garante direitos conquistados, como férias e 13º salário.
E a aprovação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, na noite desta quarta-feira, 28, do parecer favorável a reforma Trabalhista que promoverá um retrocesso de mais de 80 anos na legislação Trabalhista brasileira, vai mobilizar ainda mais categorias.
Para a CUT, a única saída para impedir que o plenário do Senado aprove a reforma é parar o Brasil, ocupar as ruas e o Congresso Nacional. A classe trabalhadora corre o risco de ser submetida a condições de trabalho semelhantes a que tínhamos na época da escravidão e isso não vamos aceitar de braços cruzados. Estamos cumprindo o nosso papel de organizar, mobilizar, pressionar, fazer greve.
É inadmissível um presidente querer se manter no poder aprovando a pauta patronal – da Fiesp, CNI e congêneres – de retirada de direitos sociais, trabalhistas e previdenciários. Mais grave ainda é que esse presidente não tem legitimidade nem moral e é o primeiro da história do Brasil a ser oficialmente denunciado por corrupção.
Os sindicatos filiados à CUT fizeram centenas de assembleias e a greve do dia 30 foi aprovada por unanimidade.
Confira abaixo as categorias que vão parar e locais onde realizaremos atos:
Em São Paulo, a concentração para o ato público tem início às 16h, em frente ao vão livre do MASP, na Avenida Paulista, na capital. Depois, tem caminhada até a Prefeitura de SP, onde os manifestantes vão denunciar as privatizações.