Manifestação, que ocorre desde 2000 e reúne a cada quatro anos mulheres do campo, da floresta e das águas, este ano tem o lema “Margaridas na Luta por um Brasil com Soberania Popular, Democracia, Justiça, Igualdade e Livre de Violência”; Acompanhe!
As margaridas já chegaram a Brasília para as atividades da Marcha das Margaridas, manifestação realizada desde 2000, a cada quatro anos, que reúne mulheres do campo, da floresta e das águas, com o objetivo de conquistar visibilidade, reconhecimento social, político e cidadania plena. Elas lutam contra toda forma de exploração, dominação, violência e em favor de igualdade, autonomia e liberdade para as mulheres.
A Marcha das Margaridas, quando milhares de mulheres caminham até a Esplanada do Ministério, será realizada na quarta-feira 14. Porém, nesta terça 13 as margaridas já estão nas ruas da capital federal, em luta, levantando a bandeira de um Brasil com soberania popular, democracia, justiça, igualdade e livre de violência.
Coordenada pela Confederação Nacional de Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (CONTAG), suas 27 Federações e mais de 4 mil Sindicatos filiados, a Marcha das Margaridas se constrói em parceria com os movimentos feministas e de mulheres trabalhadoras, centrais sindicais e organizações internacionais.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) é parceira da Marcha, pois entende a sua importância para a organização das mulheres do campo, da floresta e das águas, e compartilha dos mesmos ideais de igualdade e liberdade.
De acordo com a secretária da Mulher, Elaine Cutis, a Marcha realiza, há quase vinte anos, uma efetiva ação de luta das mulheres contra a exploração, a dominação e todas as formas de violência e em favor de igualdade, autonomia e liberdade. “Neste ano, temos como objetivo denunciar e protestar contra as condições de vida no campo, a pobreza, a desigualdade econômica e social, a violência, o racismo, a homofobia e a exclusão das mulheres das políticas públicas. Além de lutar contra o avanço da agenda antidemocrática, conservadora e privatista”, afirmou.
Durante todo o ano, as trabalhadoras se preparam para o evento e realizam diversas atividades que combinam a mobilização de recursos financeiros e a mobilização política, envolvendo atividades formativas, debates e a construção descentralizada da plataforma e pautas de reivindicação.
“A Marcha nos retira da invisibilidade e potencializa a retomada das políticas públicas voltadas a sua autonomia política e econômica, por isso, convocamos todas as trabalhadoras, mulheres de movimentos sociais, sindical, feministas, estudantes e militantes de São Paulo para construir uma grande caravana para irmos à Brasília e, juntas, lutarmos contra a opressão e exigir justiça”, convocou Elaine Cutis.
SP Bancários com Contraf/Cut