Veja o que o Comando Nacional dos Bancários já negociou com os bancos para proteger a categoria. A primeira medida nossa foi proteger os que estão no grupo de risco, ou seja, os que tem risco de vida, eles já estão em casa, liberados.” Outras medidas no site contrafcut.com.br.
O Comando Nacional dos Bancários se reuniu por videoconferência na tarde desta quarta-feira (18) para avaliar as medidas que vêm sendo tomadas pelos bancos para resguardar a saúde dos bancários, evitar a propagação do coronavírus e definir uma estratégia de atuação do movimento sindical. Os sindicatos vão aumentar o tom das cobranças para que sejam implantadas medidas como o contingenciamento de acesso às agências e a suspensão de metas e demissões pelos bancos.
“O mais importante é proteger os bancários e bancárias. Os bancos tem que ser mais ágeis na adoção das medidas protetivas e padronizar suas adoções”, afirmou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, que é uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários. “Já conseguimos a liberação dos bancários e bancárias em grupo de risco em todos os bancos e queremos todos os possíveis em home office. O banco que não fizer controle de acesso está agindo com irresponsabilidade para com bancários e clientes”, completou a presidenta da Contraf-CUT.
Juvandia lembrou que, já na quinta-feira passada (12/3), a Comando Nacional dos Bancários enviou um ofício à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) com algumas reivindicações e pedindo uma reunião para tratar do assunto. “Nenhuma categoria agiu de forma tão rápida e conseguiu a liberação de funcionários, como nós. O grupo de risco e as grávidas já estão em casa”, disse ao destacar que os sindicatos em todo o país precisam estar atentos para fiscalizar o cumprimento das medidas que os bancos afirmam que estão sendo tomadas e relatar novas medidas que sejam necessárias conforme a evolução da doença e a realidade de cada localidade.
“A Contraf enviou, nesta quarta-feira, um ofício ao Banco Central solicitando a edição de uma regulamentação para o controle de acesso às agências bancárias e a redução do horário de atendimento das 10h às 14h, com a liberação dos funcionários após esse horário”, informou a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva, que, juntamente com Juvandia, coordena o Comando dos Bancários.
Contemplar pessoas que não têm o cartão para saque em unidades de autoatendimento, os aposentados que precisem sacar os benefícios da Previdência, trabalhadores que tenham que sacar o FGTS, ou desempregados que tenham que sacar o seguro-desemprego, entre outros casos é importante para a sobrevivência destes. Mas, o Comando ressaltou que o trabalho nos departamentos, que não envolvam o atendimento bancário, a situação é diferente e pode ser liberado o máximo possível.
Casos específicos
Os casos específicos devem ser encaminhados para os sindicatos. O comitê de crise está recebendo as demandas dos locais de trabalho trazidas pelos Sindicatos e encaminhando e cobrando soluções.
Outra reivindicação que será apresentada aos bancos é a liberação dos PCD’s; acabar com os horários estendidos.
Fonte: ContrafCut.