Os bancos estão acabando com as agências físicas e com a profissão do bancário. O que é prejudicial a todo o país. Desde 2012, o setor fechou mais de 56 mil postos de trabalho. Os cortes aumentaram consideravelmente nos últimos três anos, cerca de 50 mil no total.
Só em 2017, foram eliminados 17.905 empregos. A tendência continua 2018. No primeiro trimestre, 2.226 vagas deixaram de existir, conforme dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Os bancos públicos, que antes faziam o caminho inverso ao dos privados, agora seguem a mesma lógica. Sozinha, a Caixa extinguiu 1.268 postos.
Para agravar a situação, o número de agências também é reduzido. No ano passado, os bancos fecharam 1.296 unidades em todo o país, aponta o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Ao mesmo tempo, transferem o serviço bancário para o cliente, com as transações online, medida que representa um sério risco, já que qualquer erro pode eximir a organização financeira de responsabilidade.
Embora queiram que o cidadão faça todo o serviço, os bancos não reduzem as tarifas e juros. Em abril, o rotativo do cartão de crédito bateu na casa dos 306,19% ao ano e o cheque especial, 295,48%. Uma extorsão que ajuda a elevar os lucros bilionários dos banqueiros.
Fonte: Sindicato Bancários de Petrópolis.