Com diversos estudos e pesquisas, órgão desenvolve trabalho de excelência de apoio ao movimento sindical no Brasil
O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) completa 68 anos de atuação nesta sexta-feira (22). Fundado em 1955 por um grupo de 20 dirigentes sindicais de São Paulo, para desenvolver pesquisas e atividades de formação em temas relacionados ao mundo do trabalho, é hoje um patrimônio da classe trabalhadora e do Brasil, pela consistência de seus estudos, com atuação em 17 unidades da federação brasileira.
Os trabalhos do Dieese são voltados para subsidiar as lutas das diversas categorias profissionais e apoiar as negociações coletivas. Em entidades com bases significativas de trabalhadores, como vários sindicatos dos bancários e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), o Dieese disponibiliza uma subseção para desenvolver pesquisas e análises específicas relacionadas à categoria.
Diversas publicações e pesquisas regulares do Dieese se tornaram referência também para o universo acadêmico, em especial no campo da economia, como a Cesta Básica Nacional, o Índice do Custo de Vida, a Pesquisa de Emprego e Desemprego, o Salário Mínimo Necessário, o Balanço dos Reajustes Salariais, o Balanço dos Pisos Salariais e a Pesquisa do Emprego Bancário. A entidade também mantém a Escola Dieese de Ciências do Trabalho, com diversos cursos presenciais e à distância, inclusive em nível de pós-graduação.
Para o secretário de Assuntos Socioeconômicos da Contraf-CUT, Walcir Previtale, “nós do movimento sindical celebramos os 68 anos do Dieese e exaltamos o assessoramento técnico e político que a entidade tem feito para a classe trabalhadora nesse tempo todo”. O dirigente afirmou que, “temos certeza de que o Dieese vai seguir sua trajetória, já conhecida, de realizar o trabalho fundamental, de desnudar as informações e fornecer os subsídios para que o movimento sindical faça as transformações, faça a luta entre capital e trabalho para transformar o mundo em algo melhor, com mais justiça social”.
Fonte: Contraf-Cut