Mercantil lucra R$ 168,4 milhões no 1º semestre de 2023

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O resultado é 76,7% maior do que o alcançado no mesmo período de 2022

O Lucro Líquido Contábil do Banco Mercantil do Brasil (BMB) foi de R$ 168,4 milhões, no 1º semestre de 2023. O número é 76,7% maior do que o alcançado no mesmo período de 2022, quando o banco obteve o lucro líquido no montante de R$ 95,3 milhões. Só no segundo trimestre de 2023, o lucro líquido foi de R$ 100,2 milhões, o que significou um incremento de 47,1% em comparação ao primeiro trimestre do ano.

Em comparação ao primeiro semestre do ano passado, neste semestre houve aumento das despesas com captação no mercado (53,8%) e com provisionamento para crédito de liquidação duvidosa (64,3%). Ainda assim, o incremento no lucro do primeiro semestre foi impulsionado pelo crescimento de 47,1% nas receitas das operações de crédito, as quais totalizaram R$ 2,2 bilhões. A Rentabilidade anualizada sobre o patrimônio líquido do Banco ficou em 29,8%, com alta de 13,6 p.p. em doze meses.

Em seu relatório, o BMB informou que finalizou o 1º semestre de 2023 com 2.895 funcionários, com abertura de 77 postos de trabalho em doze meses. Em relação às unidades de atendimento, foram fechadas 31 agências e o número de postos de atendimento permaneceu estável (294 postos de atendimento).

“Os bons resultados do Banco Mercantil são fruto do esforço das funcionárias e funcionários, que muitas vezes adoecem tentando cumprir as metas altíssimas impostas. É preciso oferecer condições dignas de trabalho, pois o lucro não pode estar acima da saúde física e mental dos trabalhadores”, afirmou o coordenador da Comissão de Organização dos Empregados do Mercantil (COE/BMB), Marco Aurélio Alves.

Para Vanderci Antônio, funcionário do Mercantil e diretor do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte, a direção do banco tem que entender que uma empresa é feita das pessoas que fazem parte da sua história. “A alta rotatividade traz insegurança e angústia entre funcionárias e funcionários. Não basta desenvolver talentos, é preciso uma boa política para retê-los”, destacou.

Fonte: Contraf-Cut

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