A Polícia Civil do Paraná deve encerrar o inquérito que apura a morte do guarda civil Marcelo Arruda no início da semana que vem. Até agora 13 pessoas já foram ouvidas. Arruda foi assassinado a tiros no último sábado, 9/7, em Foz do Iguaçu, quando comemorava seu aniversário de 50 anos com uma festa cujo tema era o ex-presidente Lula. O assassino do guarda civil é o policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, apoiador do presidente Jair Bolsonaro, que invadiu a festa de Arruda, fez ameaças e retornou armado e atirou no aniversariante, matando-o na frente da família e dos amigos. Toda nossa solidariedade à esposa e aos quatro filhos de Arruda, agora órfãos de pai.
Por mais incrível que possa parecer, os advogados do assassino alegam que foi legítima defesa. O advogado da família de Arruda vê na manobra uma tentativa de criminalizar a vítima e descaracterizar o crime de ódio por motivação política.
“Repudiamos todo tipo de violência e esse crime representa o ódio que tomou conta do discurso oficial do país. Lutamos por um país justo, sem medo e democrático. Não às armas, à violência, ao ódio e à intolerância”, declarou Adriana Nalesso, presidenta da Federa-RJ.
Fonte: Federa RJ